Comunicado de imprensa
Metro de Lisboa assinala 37 anos de venda automática de bilhetes
As primeiras máquinas de venda automática de títulos no Metropolitano de Lisboa datam de 6 de setembro de 1982, ano em que o cliente passou a dispor, em todas as estações, desses equipamentos. Eram as famosas máquinas cor de laranja que apresentavam, pela primeira vez há 37 anos, funcionalidades diversas para além da venda tradicional efetuada nas bilheteiras e que tanta curiosidade suscitaram nos clientes.
O Metropolitano continuava a crescer com o consequente aumento de passageiros e as bilheteiras, apesar de funcionarem em diversas estações, começavam a ser insuficientes face ao elevado número de passageiros e à celeridade do atendimento que se pretendia prestar.
Esta geração de máquinas só aceitava moedas e vendia os títulos metro existentes na altura: bilhetes unitários e cadernetas de 10 bilhetes. Os títulos adquiridos nestes equipamentos eram mais baratos do que os vendidos nas bilheteiras, medida que tinha como principal objetivo incentivar à utilização das novas máquinas. Estes equipamentos estiveram ao serviço até 2002, mas em 1995 outra geração de máquinas veio substituir, faseadamente, a anterior.
No final de 2001, o Metro procede à apresentação pública do novo cartão Lisboa Viva, inserido no novo sistema de bilhética e de controlo de títulos de transporte, dando início a uma gigantesca campanha de substituição dos cartões de passe tradicionais por estes novos cartões com tecnologia sem contacto. Face à entrada da nova moeda Euro em 2002, o Metropolitano inicia o processo de preparação das máquinas automáticas de venda de bilhetes para essa nova moeda.
Em 2002, e em simultâneo com a introdução do Euro, o Metro implementa um novo sistema de bilhética composto por novos canais de acesso às estações e novas máquinas de venda, que se mantêm até hoje. Este novo sistema de bilhética passa a ter por base bilhetes magnéticos para os passageiros ocasionais, e os cartões sem contacto Lisboa Viva, para os clientes frequentes, nos quais passam, gradualmente, a ser carregados eletronicamente os passes mensais. Em 2005, a vinheta do tradicional passe L (colada no cartão de suporte) é totalmente abolida e os carregamentos eletrónicos passam a ser efetuados em todas as máquinas automáticas e rede multibanco.
Refira-se que o Metropolitano de Lisboa foi pioneiro na Europa na implementação de um sistema de bilhética sem contacto.
O Metropolitano de Lisboa disponibiliza, à data de hoje, 280 máquinas de venda automática de títulos (MAVTs). Tratam-se de equipamentos mais sofisticados que dispõem, de inúmeras funcionalidades no sentido de facilitar aos clientes a aquisição de títulos de transporte. Nas MAVTs podem ser adquiridos e carregados todos os títulos válidos no Metro e noutros operadores de transporte, incluindo os passes nas diversas variantes, combinados e intermodais.
Ao contrário dos equipamentos das gerações anteriores, as MAVTs atuais dispõem de ecrã tátil e aceitam pagamentos com moedas, notas e cartões bancários. Estão adaptadas para cegos e ambliopes, nomeadamente com linguagem em braille e botão de voz para ajuda com ligação direta a funcionários do metro que se encontram habilitados a ajudar nas transações pretendidas.
Sempre com o objetivo de melhor servir o cliente através da facilitação da mobilidade e acessibilidades, o Metropolitano de Lisboa encontra-se envolvido em diversos projetos para a desmaterialização da bilhética.
Relativamente às Máquinas de Venda Automática de Títulos, prevê-se a criação de modelos simples e abrangentes ao conjunto dos utilizadores com recurso a novas facilidades como seja pagamentos via cartões com contactless MB, a implementação de faturas eletrónicas, a emissão de faturas certificadas nos equipamentos de venda e a consequente integração com a Autoridade Tributária.
Contactos para informações adicionais
Metropolitano de Lisboa | Helena Taborda – 962 408 939 – helena.taborda@metrolisboa.pt
Unimagem | Margarida Guimarães – 969 660 270 – assessoria@unimagem.pt
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