Um pouco de história
A sociedade Metropolitano de Lisboa, é constituída a 26 de janeiro de 1948 e tinha como objetivo o estudo técnico e económico, em regime de exclusivo, de um sistema de transportes coletivos fundado no aproveitamento do subsolo da cidade. A concessão para a instalação e exploração do respetivo Serviço Público veio a ser outorgada em 1 de julho de 1949.
Os trabalhos de construção iniciaram-se em 7 de agosto de 1955 e, quatro anos depois, em 29 de dezembro de 1959, o novo sistema de transporte foi inaugurado. A rede aberta ao público consistia numa linha em Y constituída por dois troços distintos, Sete Rios (atualmente, Jardim Zoológico) – Rotunda (atualmente, Marquês de Pombal) e Entre Campos – Rotunda (Marquês de Pombal), confluindo num troço comum, Rotunda (Marquês de Pombal) – Restauradores.
O Metropolitano de Lisboa veio a tornar-se um fator determinante no desenvolvimento da cidade, traçando linhas de expansão urbanísticas e funcionando como motor principal do sistema de transportes da cidade, dada a sua segurança, rapidez e regularidade.
1º escalão da rede
O 1º escalão de construção da rede foi concretizado em fases sucessivas. Assim, em 1963 entra em exploração o troço Restauradores/Rossio, em 1966, o troço Rossio/Anjos e, por último, é completado em 1972 com a ligação Anjos/Alvalade. Por razões conjunturais houve, a partir de 1972, uma interrupção nos projetos de expansão inicialmente previstos para a rede. Este interregno só viria a terminar, como veremos adiante, em 1988.
Em 1975 o metropolitano é nacionalizado. Em 1978, passa a Empresa Pública, sendo publicados novos estatutos, e a empresa passa a denominar-se Metropolitano de Lisboa E.P.
Em 1988, dezasseis anos depois da última inauguração são abertas ao público duas novas extensões, Sete Rios (Jardim Zoológico) – Colégio Militar/Luz e Entre Campos – Cidade Universitária. A primeira compreendendo as estações Laranjeiras, Alto dos Moinhos e Colégio Militar/Luz e a segunda a estação Cidade Universitária.
Desenvolvimento da rede nos anos 1990
Em 1993, entram em exploração duas novas extensões, Cidade Universitária – Campo Grande e Alvalade – Campo Grande. A estação Campo Grande, que se encontra inserida no complexo dos viadutos do Campo Grande, constitui a primeira estação elevada da rede e a segunda estação de correspondência do Metropolitano de Lisboa. Nesta data é também inaugurada a 1ª fase do segundo Parque de Material e Oficinas (PMO II), em Calvanas, o acesso a estas instalações é feito em viaduto a partir do nó ferroviário adjacente à estação do Campo Grande.
Em 1995 é concretizada a desconexão do nó da Rotunda (Marquês de Pombal), obra fundamental no âmbito da reestruturação e expansão da rede. São, assim, criadas duas linhas distintas e dado o primeiro passo para o estabelecimento de uma rede.
Em 1997 abrem ao público as extensões Colégio Militar – Pontinha, na Linha Azul, e Rotunda (Marquês de Pombal) – Rato, na Linha Amarela. Passam a existir duas linhas independentes com correspondência nas estações Rotunda (Marquês de Pombal) e Campo Grande.
Em finais de 1997 é interrompido o serviço de exploração entre Restauradores e Rossio para permitir a ligação Rossio – Baixa/Chiado e Restauradores – Baixa/Chiado. Devido ao incêndio ocorrido a 19 de outubro de 1997 na estação Alameda, só em março de 1998 é reposto o serviço entre Areeiro e Martim Moniz (antiga estação Socorro) constituindo esta data o início da exploração com três linhas independentes, Linha Azul, Pontinha – Restauradores, Linha Amarela, Campo Grande – Rato e Linha Verde, Campo Grande – Martim Moniz (Socorro).
Em abril de 1998 abre à exploração o troço Rossio – Baixa/Chiado – Cais do Sodré. A estação Baixa/Chiado é uma estação dupla, tendo nesta data aberto à exploração apenas a estação respeitante à linha Verde. A outra parte, pertencente à linha Azul, tem a sua abertura à exploração prevista para agosto de 1998, permitindo então a correspondência entre as linhas Azul e Verde.
Linha Vermelha, Expo ’98
e consolidação da rede
Em maio de 1998 abre à exploração a Linha D – Vermelha, Linha do Oriente. Trata-se de um marco particularmente importante na história do Metropolitano de Lisboa pois é a primeira linha completamente independente que é inaugurada desde a entrada em exploração da rede em 1959.
Para além da remodelação da estação Alameda que passa a ser uma estação dupla permitindo a correspondência entre as linhas Verde e Vermelha, esta linha inclui seis novas estações, a saber: Olaias, Bela Vista, Chelas, Olivais, Cabo Ruivo e Oriente. Não abriram ao público, nesta data, as estações Cabo Ruivo e Olivais.
A linha Vermelha tem uma importância relevante, não só pela estruturação urbana que veio conferir à região da cidade que atravessa, como pelo facto de ter constituído uma via privilegiada de acesso, através da estação Oriente, ao grande evento que foi a Expo ’98.
Com a abertura da Linha Vermelha entre Alameda e Oriente, dos prolongamentos da Linha Verde do Rossio ao Cais do Sodré e da Linha Azul dos Restauradores à Baixa/Chiado, o Metropolitano de Lisboa passou a funcionar com quatro linhas independentes e interligadas, realizando as conexões essenciais com a rede ferroviária (suburbana e regional) e com as ligações fluviais para a margem Sul.
Em julho de 1998 abre à exploração a estação Cabo Ruivo. A abertura da estação Olivais virá a ter lugar no início de novembro.
Em agosto de 1998 abre à exploração a ligação Restauradores – Baixa/Chiado criando assim a correspondência entre as linhas Azul e Verde.
Em novembro de 1998 abre à exploração a estação Olivais.
Metro a Metro, a rede expande-se
Em fevereiro de 1999 entra em serviço de exploração a nova geração de material circulante ML 97. Na mesma data entram em funcionamento industrial as instalações do novo Parque de Material e Oficinas (PMO III), na Pontinha.
Em novembro de 2002 abre à exploração o troço Campo Grande – Telheiras na Linha Verde, iniciando-se assim a 1.ª fase do prolongamento desta linha para Noroeste.
Em março de 2004 abre à exploração o troço Campo Grande – Odivelas na Linha Amarela, com cinco novas estações, Quinta das Conchas, Lumiar, Ameixoeira, Senhor Roubado e Odivelas. Pela primeira vez o Metropolitano de Lisboa sai dos limites do concelho de Lisboa.
Em maio de 2004 abre à exploração o troço Pontinha – Amadora Este na Linha Azul, com duas novas estações, Alfornelos e Amadora Este.
Em dezembro de 2007 abre à exploração o troço Baixa/Chiado – Santa Apolónia na Linha Azul com duas novas estações, Terreiro do Paço e Santa Apolónia.
Em agosto de 2009 abre à exploração o troço Alameda – S. Sebastião na Linha Vermelha com duas novas estações, Saldanha II e S. Sebastião II.
Em julho de 2012 o Metro abriu ao público o prolongamento da linha Vermelha entre as estações Oriente e o Aeroporto. Este troço passa a abranger três novas estações: Moscavide, Encarnação e Aeroporto e acrescenta uma extensão de 3,3 quilómetros à rede do Metro.
Em abril de 2016 é aberto ao público o prolongamento da linha Azul, entre as estações Amadora Este e Reboleira, configurando-se um marco de grande importância na história do Metropolitano de Lisboa tal como configura um momento de especial importância para a Área Metropolitana de Lisboa. O novo troço acrescenta uma extensão de 937 metros à rede do Metro que, desta forma, alcança 44,5 km de comprimento, dispondo de um total de 56 estações, nas suas quatro linhas autónomas.
2017
Em janeiro de 2017 foram designadas administrações independentes para cada uma das quatro empresas, com efeitos a partir de 01 de janeiro...
2016
Em 2016, pelo Decreto-Lei n.º 22/2016 de 04 de agosto, foi determinada a total autonomia jurídica das quatro empresas, com efeitos ao dia...
2015
Em janeiro de 2015 os conselhos de administração da Carris, S.A., Metropolitano de Lisboa, E.P.E. Transtejo, S.A. e Soflusa, S.A. foram...
2013
Na sequência do processo de integração operacional, que se encontra em curso, a CARRIS e o METRO inauguram este ano os primeiros “Espaço...
2012
Em julho deu-se a entrada em exploração do troço Oriente/Aeroporto, na linha Vermelha com três novas estações: Moscavide, Encarnação e...
2011
Em março o Metro de Lisboa reformula o sistema de informação das estações, sendo as novas mensagens definidas de acordo com o tempo...
2010
Em fevereiro o Metropolitano procede à definição da “Carta do Cliente METROPOLITANO DE LISBOA” onde se expressam os seus direitos e...
2009
Abertura do interface de Transportes do Cais do Sodré, obra realizada pelo Metropolitano de Lisboa Em 26 de julho verificou-se a alteração...
2008
Em janeiro O Metro comemorou o seu 60º aniversário de constituição da empresa. No dia 12 de Dezembro inaugurou-se a reposição do famoso...
2007
A 2 de fevereiro o Metro deu início às obras de construção do troço Oriente/Aeroporto do prolongamento da linha Vermelha ao Oriente). Em...
2006
A 11 de abril o Metropolitano de Lisboa instala o protótipo de encaminhamento para cegos e amblíopes, na estação Carnide. O novo átrio Sul...
2005
A 27 de setembro o Metropolitano de Lisboa procedeu à assinatura de contrato com as três operadoras de telefones móveis (TMN, Vodafone e...
2004
Entrada em exploração dos troços Campo Grande /Odivelas, na linha Amarela (27 de março) e Pontinha/Amadora Este, na linha Azul (15 de...
2003
A 01 de Março a Carris e o Metropolitano lançaram o cartão Sete Colinas. Trata-se de um cartão baseado na tecnologia sem contato, para...
2002
As ML 79 circularam, durante cerca de 16 anos, em simultâneo com o ML 7 e foram retiradas de circulação a 11 de julho de 2002. A 07 de...
2001
No dia 11 de novembro, o Metropolitano de Lisboa procedeu à apresentação do novo cartão “Lisboa viva“ inserido no novo sistema de...
2000
A 28 de janeiro foram retiradas de circulação do Metro as 80 carruagens de origem da exploração, denominadas ML 7 A ML 97 é a terceira...
1999
No dia 01 de fevereiro é inaugurado o Parque de Material e Oficinas III na Pontinha com a presença do Senhor Presidente da República, Dr....
1998
No dia 01 de março sãoalterados os nomes de algumas estações da rede em exploração do Metropolitano de Lisboa, a saber: Palhavã passa a...
1997
A 16 de abril o Presidente do Metro Eng. Alderico dos Santos Machado é substituído pelo Eng. António Augusto de Figueiredo da Silva...
1996
A 20 de fevereiro, o Presidente do Metro Eng. José Manuel Consiglieri Pedroso é substituído pelo Eng. Alderico dos Santos Machado, que...
1995
A 13 de janeiro foi inaugurada a réplica de uma entrada Guimard oferecida pela RATP (Régie Autonome des Transports Parisiens) ao...
1994
O Metro procedeu à instalação de um sistema piloto de sinalética para pessoas cegas e amblíopes na estação Avenida. Entrou em exploração o...
1993
A 03 de abril entraram em exploração os troços Cidade Universitária/Campo Grande e Alvalade/ Campo Grande Em dezembro a estação Entre...
1992
O Metropolitano de Lisboa deu início a uma política de intercâmbio cultural entre redes de metropolitanos estrangeiros oferecendo e...
1988
A 01 de junho o Eng. José Manuel Consiglieri Pedroso vem substituir o anterior Presidente do Metropolitano de Lisboa e foi um dos...
1983
Introdução do passe turístico válido para 4 dias.
1981
Aumento de tarifas Extinção do passe Carris.
1980
A 15 de maio de 1980, o Brigadeiro Escudeiro é exonerado, a seu pedido, e é nomeado em sua substituição o Dr. José Manuel Pestana de Sousa...
1979
A 26 de março o cais da estação Campo Pequeno passou a receber comboios de 4 carruagens Introdução do passe turístico válido na zona L A...
1978
A 18 de fevereiro o cais da estação Picoas passou a receber comboios de 4 carruagens Aumento de tarifas em abril Extinção das...
1977
Em janeiro verifica-se aumento de tarifas no Metropolitano de Lisboa e introdução do passe multimodal no Metro, Carris, Rodoviária...
1976
Em janeiro verifica-se a introdução do Passe Social na Carris Em Maio verificou-se um incêndio num comboio de 4 carruagens (ML7) que se...
1975
Em janeiro verifica-se novo aumento de tarifas no Metropolitano O Metropolitano de Lisboa é nacionalizado, através do Decreto-Lei n....
1973
Aumento de tarifas nas empresas de correspondência suburbana Entrada em exploração do átrio Sul da estação de metro de Entre Campos...
1972
O 2º escalão da 1ª fase da rede do Metropolitano de Lisboa é concluído a 18 de junho com a abertura de mais cinco estações: Arroios,...
1969
Aumento de tarifas da CCFL com forte repercussão no movimento de passageiros no Metropolitano de Lisboa Entrada em vigor do sistema de...
1968
Idem em Sete Rios com a empresa Eduardo Jorge.
1966
A 28 de setembro o Metropolitano continua a expandir-se e abre ao público mais três estações: Socorro, Intendente e Anjos. Em Outubro...
1963
A 27 de janeiro é inaugurada mais uma estação: Rossio.
1960
Entrada em vigor do sistema de correspondência com a CCFL. É estabelecido acordo entre o Metropolitano e a Carris que os passageiros...
1959
As obras do Metropolitano de Lisboa ficaram praticamente concluídas em outubro. A 29 de dezembro assiste-se à sua inauguração...
1957
As obras suscitaram empolgado interesse na população que o Metropolitano de Lisboa iniciou a edição de folhetos intitulados “Manual do...
1955
Sete anos decorridos desde os estudos preliminares, procedeu-se à assinatura dos contratos referentes à execução do primeiro escalão da...
1954
O Decreto-Lei nº. 39795, de 28 de Agosto, autorizava o Metropolitano de Lisboa, S.A.R.L. a emitir, nesse ano e até 1956, obrigações num...
1950
O capital acionista era insuficiente para avançar com o projeto do metro e afigurava-se necessária a realização de uma operação financeira...
1949
Os estudos, coordenados pelo Eng. Francisco de Mello e Castro, basearam-se no Plano Diretor de Urbanização de Lisboa e no Plano de...
1948
Em 21 de Janeiro de 1948 são aprovados pelo Governo os Estatutos de uma sociedade anónima de responsabilidade limitada, denominada...
1947
Apresentação de outra proposta para a construção do metro, embora se limitasse apenas a uma espécie de declaração de intenções. Em 19 de...
1945
Apresentação de mais 3 propostas para a construção do metropolitano.
1926
O requerimento apresentado pelos madrilenos é indeferido e a decisão é comunicada aos interessados. A 24 de maio a sociedade madrilena...
1925
A 25 de janeiro é lançado novo concurso e, após repetidas análises e pareceres pelas entidades competentes, a 30 de abril a CML...
1924
A CML lança concurso público destinado à concessão e exploração de uma rede de metropolitano em Lisboa. A construção, num futuro próximo,...
1922
A 16 de maio é entregue à CML um requerimento assinado por três comerciantes moradores em Lisboa interessados na concessão do metro....
1888
A 5 de Maio o Eng. Militar Henrique de Lima e Cunha apresenta, na comunicação à então Associação dos Engenheiros Civis Portugueses e...
1885
Surge a primeira proposta de construir um metropolitano de Lisboa. No mundo, algumas cidades já dispunham de um metropolitano como meio de...
Presidentes
Eng.º Vitor Manuel Domingues dos Santos
Janeiro de 2017 - Junho de 2024
Desde que tomou posse como Presidente do Metropolitano de Lisboa, o Eng.º Vitor Domingues dos Santos liderou a transição corporativa do modelo implementado pela “Transportes de Lisboa” para um modelo de separação das empresas envolvidas, com a consequente gestão autónoma do Metropolitano de Lisboa. Implementou-se um novo modelo organizacional, destacando-se o contínuo reforço do quadro de pessoal operacional e administrativo, a retoma do investimento na infraestrutura e a recuperação do material circulante.
Nos mandatos em que o Eng.º Vitor Domingues dos Santos tem assumido as funções de Presidente do Conselho de Administração, o Metropolitano de Lisboa lançou uma nova fase do projeto de expansão da rede, prevendo a construção de uma linha circular de alta frequência de comboios na região central de Lisboa e a aquisição de carruagens de uma nova geração, além da substituição do sistema de sinalização ferroviário por um sistema CBTC – Communications-Based Train Control.
O início ao processo de renovação dos sistemas de portas ML90 e a revisão profunda de portas das séries ML95, ML97 e ML99 permitiu um aumento da fiabilidade do material circulante.
Foram, ainda, efetuadas melhorias de requalificação e de modernização de algumas das estações, designadamente no tocante a iluminação, limpeza, refrescamento e melhoria de equipamentos. Destaca-se a realização de obras nas estações Arroios, Areeiro, Colégio Militar, Roma e Olivais, que incluíram a instalação de elevadores ou melhoria dos mesmos, e a elaboração de um plano que prevê dotar 52 estações de acessibilidade plena.
De salientar, ainda, o início ao projeto de renovação do Sistema de Supervisão de Instalações Técnicas (SSIT), os trabalhos ao nível do património imobiliário da empresa (nomeadamente no Parque de Material e Oficinas desativado em Sete Rios), o fomento de auditorias e desenvolvimento de várias ferramentas de gestão, como o Compliance, a melhoria de sistemas de informação (SAP for Hanna) e o lançamento da inovação no ML.
A Ferconsult, S.A., enquanto empresa participada do Grupo ML especializada nas áreas de Consultoria, Estudos e Projetos de Engenharia de Transportes, assegurou a continuidade dos projetos que se encontram em curso para o Metropolitano de Lisboa, desativando grande parte da sua atividade internacional. Já a Metrocom, S.A., empresa também participada e responsável pela gestão da rede de lojas e espaços comerciais nas estações do Metropolitano de Lisboa, prosseguiu a sua atividade no sentido de maximizar a rentabilização dos espaços comerciais, fomentando a melhoria da sua imagem em termos de dinâmicas e atratividade, contribuindo para uma consequente imagem positiva das estações da rede Metro.
Foram igualmente criadas áreas partilhadas entre o Metropolitano de Lisboa, a Ferconsult, S.A. e a Metrocom, S.A. com o objetivo de prestar o apoio do Metropolitano de Lisboa às atividades desenvolvidas por essas empresas.
A aplicação deste conjunto diversificado de medidas garantiu um novo ciclo na vida do Metropolitano de Lisboa e nas suas participadas, caracterizado por estabilidade e por um aumento da qualidade do serviço, a favor da mobilidade da cidade de Lisboa.
Eng.º Tiago Lopes Farias
7 de janeiro de 2016 – dezembro 2016
No mandato do Eng. Tiago Lopes Farias, a 13 de abril de 2016, o Metropolitano de Lisboa inaugura o troço Amadora-Este/Reboleira, o qual prolonga a linha azul da rede de metro até às freguesias de Falagueira/Venda Nova e de Águas Livres, no concelho da Amadora, entrando em funcionamento a nova estação: Reboleira.
Este novo troço constitui um marco de grande importância na história do Metropolitano de Lisboa tal como configura um momento de especial valor para a Área Metropolitana de Lisboa (AML), considerando o seu impacto significativo no mapa de acessibilidades do concelho da Amadora.
Com a nova estação Reboleira foi criado um novo Interface Multimodal reforçando o sistema de transportes da AML, reunindo metro, autocarros, comboio, táxis, ciclovia, e oferecendo, ainda, parqueamento de bicicletas e estacionamento automóvel.
Co-financiado pelo Fundo de Coesão da União Europeia, no âmbito do Eixo I – Redes e Equipamentos Estruturantes Nacionais de Transportes e Mobilidade Sustentável, este empreendimento foi estratégico para o desenvolvimento económico da região da Grande Lisboa e como determinante na qualidade de vida das populações que serve.
O novo troço permitiu a ligação da baixa e centro da cidade de Lisboa a uma das mais importantes áreas residenciais do concelho da Amadora, oferecendo rapidez, comodidade e maior proximidade entre os concelhos.
Eng. Rui Lopes Loureiro
Janeiro 2015 – janeiro 2016
O Metropolitano de Lisboa, a Carris e a Transtejo, unem-se no esforço de melhorar a intermodalidade e otimizar o serviço prestado aos clientes garantindo, em simultâneo, a sua sustentabilidade financeira, com vista à concretização da integração operacional plena.
No mandato presidido pelo Eng. Rui Loureiro foi iniciado o processo de concessão do serviço público de transportes com a abertura à iniciativa privada via subconcessão para a gestão das empresas que integravam a marca Transportes de Lisboa.
Dr. José Manuel Silva Rodrigues
agosto de 2012 - junho de 2013
Sendo presidente das duas empresas de transporte urbano de Lisboa, o Dr. José Manuel Silva Rodrigues e a sua equipa de gestão assumem como principal objetivo dar concretização à integração operacional entre a CARRIS e o METROPOLITANO DE LISBOA, ao mesmo tempo que é preparada a abertura da gestão ao sector privado, conforme orientação do XIX Governo Constitucional e em articulação com os compromissos do Memorando de Entendimento, assinado, em 2011, entre o Estado português e a Comissão Europeia, o BCE e o FMI.
No quadro do Programa de Ajustamento, em curso, são adotadas várias medidas de reestruturação, tendo em vista o reforço da sustentabilidade da empresa, designadamente no domínio financeiro, sendo de realçar o progresso evidenciado pela significativa melhoria do desempenho operacional do ML, que se reflete num expressivo resultado positivo, então, alcançado.
No domínio da integração operacional entre as duas empresas, destacam-se as medidas adotadas para reforço da articulação entre as duas redes, bem como do sistema tarifário e, ainda, a criação de espaços comerciais comuns, com uma nova imagem, designados por “Espaço Cliente”, tendo por base uma nova estratégia comercial e de marketing, em que se valoriza, de forma inovadora, a perspetiva sistémica da oferta do transporte público urbano, em Lisboa.
Eng.º Francisco Cardoso dos Reis
junho de 2010 – agosto de 2012
O Conselho de Administração, liderado pelo Eng.º Francisco Cardoso dos Reis, põe em curso o novo Plano de Reorganização da Empresa e assina com o Estado Português o contrato de Serviço Público, preparando a Empresa para o futuro.
Durante o seu mandato, é definido o Plano Estratégico “mais metro”, que focaliza as linhas de orientação para o triénio 2011-2013, concretizando a ambição da Empresa em prestar um serviço de transporte público de passageiros de elevada qualidade. Em dezembro, concretiza-se um dos objetivos estratégicos para o ano de 2011, com a obtenção da Certificação do Sistema de Gestão da Qualidade.
De assinalar ainda a implementação de projetos pioneiros, como o novo projeto de naming rights na estação Baixa-Chiado.
Dr. Joaquim Reis
novembro de 2006 a junho de 2010
É durante o mandato do Dr. Joaquim Reis que se inicia as obras de prolongamento da Linha Vermelha com a construção do troço Oriente/Aeroporto. O troço Baixa-Chiado/Santa Apolónia, na Linha Azul, entra em exploração, inaugurando-se, algum tempo depois, a reposição do Cais das Colunas e o Interface de Transportes do Cais do Sodré. Em 2008, preside à Comemoração dos 60 anos da Constituição da Sociedade Metropolitano de Lisboa, SARL. e, em 2009, assiste à alteração da denominação social da empresa para Entidade Pública Empresarial e ao 50º aniversário da exploração da rede de metro.
O troço Alameda/São Sebastião, na Linha Vermelha, entra em exploração, facilitando a mobilidade de milhares de clientes do Metropolitano de Lisboa, dentro da Cidade de Lisboa, e criando, pela primeira vez, uma verdadeira rede de metro.
Eng.º Carlos Mineiro Aires
outubro de 2003 a novembro de 2006
Seguindo a implementação de uma política tarifária comum entre transportes, é lançado o cartão 7 Colinas, integrado no novo sistema tarifário.
De referir que, durante os anos em que o Eng.º Carlos Mineiro Aires presidiu a Empresa, novas estações entraram em exploração, nomeadamente os troços Campo Grande/Odivelas, na Linha Amarela, e Pontinha/Amadora Este, na Linha Azul, e deu-se início às obras de construção do túnel do troço Alameda/São Sebastião, prolongamento da Linha Vermelha.
Dr. Manuel Frasquilho
setembro de 2000 a outubro de 2003
Durante o mandato do Dr. Manuel Frasquilho, no âmbito do novo Sistema de Acesso às Estações da Rede do Metropolitano de Lisboa, tem início o fecho progressivo dos canais de entrada e saída das estações da rede do ML. É ainda lançado um novo suporte de título de viagem, tendo sido apresentado à Comunicação Social o novo cartão “Lisboa viva” inserido no novo sistema de bilhética e de controlo de títulos de transporte.
Em julho de 2002 é retirado de serviço todo o material circulante da série ML79.
Durante o mandato do Dr. Manuel Frasquilho e através do Dec. Lei 5/2002, é atribuída a classificação de “Imóvel de Interesse Público” ao edifício da Sede Social do Metropolitano de Lisboa.
Eng.º António Augusto Figueiredo da Silva Martins
abril de 1997 a agosto de 2000
À medida que se aproximava a data de inauguração da Expo’98, Lisboa concentrava as suas energias nesse acontecimento. O Metropolitano de Lisboa não escapou a esta onda de expetativa, assinalando-se a entrada em exploração da Linha Vermelha, onde, pela primeira vez, entram em circulação comboios de 6 carruagens.
Durante o mandato do Eng. António Martins, destacam-se igualmente: o início da exploração da rede do Metropolitano de Lisboa com três linhas independentes: Azul, Amarela e Verde, a entrada em exploração dos troços Rossio/Cais do Sodré e Restauradores/ Baixa-Chiado, é inaugurado o Parque de Material e Oficinas III (PMO III), na Pontinha, e alterados os nomes de algumas estações da rede em exploração, a saber:
- Palhavã passa a designar-se Praça de Espanha
- Rotunda passa a designar-se Marquês de Pombal
- Sete Rios passa a designar-se Jardim Zoológico
- Socorro passa a designar-se Martim Moniz
Eng.º Alderico dos Santos Machado
fevereiro de 1996 a abril de 1997
Destacam-se ainda a entrada em exploração dos troços Colégio Militar-Luz/Pontinha (Linha Azul) e Rotunda/Rato (Linha Amarela).
Eng.º José Manuel Consiglieri Pedroso
junho de 1988 a fevereiro 1996
Destacam-se a entrada em exploração dos troços Entre Campos/ Cidade Universitária e Sete Rios/Colégio Militar-Luz, o início das obras do prolongamento Colégio Militar-Luz/Pontinha e acesso ao PMO III, o início das obras do prolongamento Rossio/Cais do Sodré, a entrada em exploração dos troços Cidade Universitária/Campo Grande e Alvalade/Campo Grande, da estação Campo Grande e do ramal de acesso ao PMO II de Calvanas, o início das obras da Linha Vermelha (Alameda – Oriente), a desconexão do Nó da Rotunda e consequente inauguração da estação Rotunda II e o início da exploração com duas linhas distintas – Linhas Azul e Amarela.
Parte destes troços integram o viaduto do Campo Grande e constituem o primeiro troço elevado do Metropolitano de Lisboa. A estação Campo Grande é a primeira estação elevada da rede.
Foi também neste mandato que se procedeu ao estudo e implementação do projeto “Nova Imagem Corporativa” onde, para além da alteração do logotipo, se procedeu à normalização da sinalética, material de escritório, mapa de rede e nomes das Linhas.
Dr. António de Carvalho Santos e Silva
abril de 1986 a dezembro de 1986 presidente interino em substituição do Dr. José Manuel de Sousa Pestana Bastos
Dr. José Manuel de Sousa Pestana Bastos
maio de 1980 a setembro de 1985 e de dezembro de 1986 a junho de 1988
Nos anos em que o Dr. José Pestana Bastos presidiu ao Metropolitano de Lisboa, fica completo o programa de obras de ampliação dos cais de estações e inicia-se a exploração do novo material circulante ML 79. É também aprovada a entrada em funcionamento do sistema de controlo automático de bilhetes através da utilização de obliteradores.
Brigadeiro João Carlos da Silva Escudeiro
dezembro 1979 a maio de 1980
É no mandato do Brigadeiro João Carlos da Silva Escudeiro, presidente do primeiro Conselho de Gerência do Metropolitano de Lisboa, EP, que são saneadas as questões relativas aos terrenos de Praça de Espanha, Sete Rios (PMO I) e Calvanas (PMO II), permitindo, no caso deste último, avançar com a construção do troço Alvalade/Campo-Grande/Calvanas-PMO II.
Eng.º António Duarte da Silva
maio de 1978 a dezembro de 1979
A 30 de dezembro de 1978, é determinada a passagem do Metropolitano de Lisboa a Empresa Pública, aprovando-se os respetivos estatutos (Dec. Lei n.º 439/78).
Eng.º António Diogo Pinto
dezembro de 1975 a maio de 1978
Durante o mandato do Eng.º António Diogo Pinto, são concluídas as obras de ampliação das estações Saldanha, São Sebastião, Intendente e Restauradores e iniciados os trabalhos nas estações Avenida, Picoas e Palhavã. Em janeiro de 1977 dá-se a introdução do passe intermodal, vulgo “passe social”.
Tenente-Coronel Eng.º Baltazar António de Morais Barroco
fevereiro a outubro de 1975
Procurando prosseguir o trabalho do seu antecessor, o Eng.º Baltazar Morais Barroco enfrenta o problema financeiro da Empresa, pelo que, nos anos seguintes, não se verificarão quaisquer prolongamentos do Metropolitano de Lisboa. As obras centram-se apenas na ampliação dos cais das estações de modo a permitir a operação da rede com comboios de 4 e 6 carruagens.
Dr. António dos Santos Labisa
setembro de 1972 a maio de 1974
Do mandato do Dr. Santos Labisa destaca-se a alteração dos estatutos da Empresa e a reorganização interna, preparando o Metropolitano de Lisboa para os desenvolvimentos futuros. São criadas as condições para a circulação de composições de 4 carruagens e para o plano de expansão da rede.
Eng.º Francisco de Mello e Castro
setembro de 1954 a agosto de 1972
O Eng.º Francisco de Mello e Castro preside a 29 de dezembro de 1959, na estação Restauradores, à inauguração oficial do 1.º escalão da 1.ª fase da rede de metro que compreendia 11 estações, formando uma linha em “Y” com os dois ramos: Entre Campos/Rotunda e Sete Rios/ Rotunda, constituindo, em seguida, um troço comum: Rotunda/Restauradores. A exploração era realizada com comboios de duas carruagens, ambas motoras.
Em 1963, dá-se a entrada em exploração do troço Restauradores/Rossio.
Eng.º José do Nascimento Ferreira Dias Júnior
janeiro de 1948 a Julho de 1954
Durante o mandato do Eng.º Ferreira Dias Júnior, é assinada a escritura que «faz concessão à sociedade “Metropolitano de Lisboa” do exclusivo estudo técnico e económico de um sistema de transporte coletivo fundado no aproveitamento do subsolo da Cidade de Lisboa», dando início aos estudos técnicos e económicos, da distribuição global dos transportes coletivos e das condições do subsolo de Lisboa.