Esculturas “Mapeamento inacabado do conhecimento” ganham vida na estação Encarnação

Françoise Schein junto às esculturas na estação Encarnação

No dia 15 de setembro, na estação Encarnação, teve lugar a inauguração das esculturas “Mapeamento inacabado do conhecimento”, um conjunto de 32 esculturas de autoria da artista Françoise Schein.

A cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, Jorge Delgado, do Presidente do Metropolitano de Lisboa, Vitor Domingues dos Santos e da artista plástica Françoise Schein.

“O Metropolitano encontrou, finalmente, uma nova casa para as 32 esculturas conseguindo desta forma dotar mais uma estação, neste caso a da Encarnação, de uma intervenção artística”, disse o presidente do Metropolitano de Lisboa, que durante a sua intervenção destacou o trabalho da artista Françoise Schein na estação Parque, que soma mais uma obra de arte ao espólio artístico do Metro.

“O Metro de Lisboa é publicamente reconhecido como o Museu de Arte Pública mais visitado de Lisboa”, referiu o Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, que destacou o trabalho da artista nestas 32 esculturas  de 12 metros de comprimento e 2,50 metros de altura.

Françoise Schein define a sua obra como uma Re-Encarnação, já que as referidas esculturas reencarnaram na estação Encarnação do Metro de Lisboa, quando inicialmente se inseriam num projeto mais vasto, datado de 1994, que consistia na construção de um café Cartográfico, junto à estação Parque.

A estação Encarnação passa, assim, a integrar o vasto património artístico das estações do Metropolitano de Lisboa com intervenções plásticas de uma artista internacional e de renome.

As peças escultóricas são compostas por materiais diversos (aço, madeira, vidro e objetos encontrados), e foram imaginadas como um corpo pensante composto pela inúmera informação sobre a história de algumas das grandes descobertas mundiais, com especial destaque para a origem do mundo e os descobrimentos portugueses.

O Metro de Lisboa, continua, assim, desde a construção das primeiras estações na década de cinquenta, a manter a preocupação em dotar as estações de uma dimensão estética e cultural, humanizando, valorizando e tornando atrativo o seu espaço, aberto a qualquer público e idade. Uma viagem através deste singular museu permite admirar um conjunto muito significativo de trabalhos de artistas plásticos de primeiro plano, nacionais e estrangeiros. Funcionando como modelos museológicos de arte contemporânea, o Metro de Lisboa transporta com arte e difunde cultura.

Metro de Lisboa…um Museu na sua viagem.