Comunicado de imprensa

Escadas mecânicas e elevadores nas estações do Metropolitano de Lisboa

2.08.2024

Pictograma elevador e escada mecânica
  • Investidos 22,5 milhões de euros desde 2018 na melhoria das acessibilidades
  • Instalados ou em processo de instalação 39 novos elevadores e 33 escadas mecânicas
  • 93% das estações da rede com acessibilidade plena em 2025
  • Projeto-piloto para novo modelo de assistência técnica em estações de elevado tráfego

O Metropolitano de Lisboa investiu 22,5 milhões de euros, desde 2018, na instalação, substituição ou modernização de elevadores, escadas e tapetes mecânicos em toda a sua rede.

Estas intervenções inserem-se num vasto programa de remodelação e modernização que o Metropolitano de Lisboa tem vindo a concretizar, no âmbito do Plano Nacional para a Promoção da Acessibilidade, com o objetivo de garantir a acessibilidade e mobilidade para todos os seus clientes.

Trata-se de um programa de modernização com uma escala e um volume de investimento sem paralelo no passado recente. Prevê-se que no final de 2025 o Metropolitano de Lisboa venha a ter 52 estações com acessibilidade plena (atualmente, das 56 estações da rede do Metropolitano de Lisboa, 44 – 77% – possuem acessibilidade plena).

Desde 2018 até à data, foram instalados ou encontram-se em processo de instalação 39 elevadores e 33 escadas mecânicas em diversas estações, tais como Baixa Chiado, Rato, Avenida, Anjos, Campo Grande, Cidade Universitária, Areeiro, Arroios, Colégio Militar, Entre Campos, Alameda, Intendente, Martim Moniz, Praça de Espanha, Jardim Zoológico, Laranjeiras, Alto dos Moinhos, entre outras.

Nas 56 estações da rede atual do Metropolitano de Lisboa existem 121 elevadores, 234 escadas mecânicas e 10 tapetes rolantes.

O Metropolitano de Lisboa tem em serviço na sua rede um dos maiores parques nacionais de equipamentos mecânicos de transporte e elevação de pessoas, com uma intensidade de utilização de cerca de 18 horas diárias, em todos os dias do ano.

São equipamentos de diferentes gerações tecnológicas, diferentes marcas comerciais e estão em estágios diferenciados do seu ciclo de vida.

Quase todas as grandes empresas deste mercado de equipamentos mecânicos já foram ou são na atualidade responsáveis pelos serviços de manutenção e assistência técnica regular e completa dos equipamentos mecânicos do Metropolitano de Lisboa.

Na verdade, o Metropolitano de Lisboa tem vindo a ser recorrentemente confrontado com dificuldades ao nível da resposta das empresas contratadas e responsáveis pelos serviços de assistência e manutenção quer em termos de recursos humanos e competências técnicas quer de disponibilidade de peças e equipamentos de substituição.

O Metropolitano de Lisboa promove, em permanência, a procura de novas soluções de contratação e de modelos de serviços de assistência e manutenção, que possam tirar partido de novas tecnologias, de melhores sistemas de gestão e monitorização centralizada e de melhorias nos indicadores de desempenho contratuais.

Terminou no passado dia 15 de julho o prazo dado ao mercado no âmbito de uma Consulta Preliminar, nos termos e para os efeitos previstos no art. 35º-A do Código dos Contratos Públicos (CCP), com o objetivo de obter do mercado colaboração na definição de um Projeto-piloto sobre assistência técnica/manutenção em acessibilidades (elevadores, escadas e tapetes rolantes).

Assim, e tendo em consideração as possíveis alternativas de modelos de negócio em que tal contrato poderá assentar, as inovações tecnológicas que têm vindo a caracterizar também os sistemas de assistência e manutenção, as especificidades técnicas, funcionais e outras associadas a este tipo de serviço e aos vários objetivos que se pretendem alcançar, este projeto-piloto permitiu recolher informação que será agora vertida no procedimento concursal que o Metropolitano de Lisboa pretende lançar ao mercado para um novo modelo de serviços de assistência técnica e manutenção em duas das suas estações de maior procura.

O Metropolitano de Lisboa reitera o compromisso de envidar todos os esforços para assegurar os investimentos destinados a garantir a acessibilidade à sua rede, bem como a operacionalidade dos acessos mecânicos nela existentes, que são um fator essencial para a inclusão, atratividade e qualidade do serviço prestado.

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