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Primeiro-Ministro inaugura estátua de Salvador Allende

No dia 26 de setembro, o Primeiro Ministro, António Costa, inaugurou um busto do antigo Presidente do Chile, Salvador Allende, na estação Arroios, um trabalho da autoria da escultora Margarida Santos.
Salvador Allende que governou o seu país entre 4 de Novembro de 1970 e 11 de Setembro de 1973, dia em que deu a sua vida na defesa do Palácio Presidencial depois do golpe de Estado realizado pelas Forças Armadas lideradas pelo General Augusto Pinochet, que instaurou durante 17 anos uma ditadura cívico-militar no país.
Trata-se de uma escultura doada ao Metropolitano de Lisboa pela Embaixada do Chile, doação esta firmada através de um Protocolo de Cooperação Cultural entre estas duas instituições.
Na sua intervenção António Costa agradeceu ao Metropolitano de Lisboa por ter acolhido, na estação de Arroios este busto. “Seria difícil encontrar melhor local do que esta estação de metro, onde tantos portugueses passam, na Praça do Chile, para homenagear Salvador Allende”, afirmou.
Durante a cerimónia, as palavras do Primeiro Ministro foram de homenagem a Salvador Allende. “Salvador Allende transcende-se a si, em muito, e personifica todos aqueles que no passado, no presente e, também, no futuro, lutam pela Liberdade e pela Democracia, com o sacrifício da sua própria vida”.
Na cerimónia estiveram presentes o Secretário de Estado da Mobilidade Urbana, a Embaixadora do Chile, deputados do Grupo de Amizade Portugal-Chile, a Secretária-Geral da América Latina, Embaixadores de vários países da América Latina, membros do Governo e o Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa.
O busto de Salvador Allende faz parte agora do património artístico que carateriza as estações do Metropolitano de Lisboa. Esculpido pela artista Margarida Santos, conhecida pelos seus trabalhos em barro e bronze, o busto nasce da sua conceituada mestria. A escultura, trabalhada em bronze patinado de castanho, conta com as dimensões de 0,60 x 0,40 x 0,70 metros, passará a integrar o espólio cultural do Metropolitano de Lisboa, e pode ser vista na estação de Arroios, sita na Praça do Chile, local adequado para uma justa homenagem a Salvador Allende.
O Metropolitano de Lisboa é publicamente reconhecido como empresa que promove a transversalidade cultural junto dos cidadãos. As intervenções artísticas existentes nas estações do Metropolitano de Lisboa assumem, cada vez mais, um papel de especial relevo. A criatividade de artistas plásticos, escultores e arquitetos portugueses e estrangeiros, enriquece e singulariza as estações da rede.
O trajeto desta empresa está marcado pela preocupação constante em criar uma proximidade com o cliente, conferindo à sua rede uma dimensão estética, humanizando e tornando mais atrativo o espaço público. Entrar nas estações do Metropolitano de Lisboa significa fazer uma viagem através do museu de arte contemporânea mais visitado de Lisboa.
O Metropolitano de Lisboa, ao longo da sua existência, tem vindo, assim, a estabelecer parcerias e protocolos de cooperação com diversas instituições com vista a fomentar o interesse e a motivação para os aspetos culturais que se revelem de especial qualidade e de importância histórica e, como tal, que se justifica sejam amplamente divulgados.
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