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Arte
Martim Moniz
Estação Saldanha I (linha Amarela): acesso poente do átrio sul encerrado, devido a trabalhos.

Martim Moniz

O padrão do revestimento de azulejos criado por Maria Keil para esta estação tem como base formas circulares e traços verticais, com um colorido em tons luminosos que se conjugam de forma harmoniosa.

Em 1997, no âmbito do programa de beneficiação e expansão da rede, que decorrerá até 1999, esta estação foi totalmente remodelada. A remodelação teve projeto arquitetónico da autoria do Arq.º Paulo Brito da Silva e intervenção plástica dos artistas Gracinda Candeias e José João Brito.

A estação Martim Moniz serve a zona que lhe deu o nome, local onde se verifica uma confluência de culturas e diversidade étnica. Esta característica multicultural inspirou Gracinda Candeias, que produziu um trabalho plástico em azulejo representativo da convergência de culturas que caraterizam o local.

Com elementos da escrita árabe compõe o – “tema mourisco”, a partir de elementos versando o fado castiço e as touradas concebe o – “tema português” e através de elementos inspirados nas cores e no desenho dos tecidos indígenas do séc XVI consegue o – “tema africano”.

José João Brito vai trabalhar o tema da conquista de Lisboa e o episódio de Martim Moniz, reproduzindo em peças escultóricas em diversos tipos de mármore: guerreiros, cavaleiros medievais, personalidades eclesiásticas e uma escultura de Martim Moniz, em alusão ao nome do local onde se encontra a estação.

Estas novas intervenções artísticas passam a figurar lado a lado com azulejos da consagrada Maria Keil, a Empresa tem tido a preocupação de manter, sempre que possível, a prestigiada obra desta artista em todas as estações remodeladas, como parte inseparável do património artístico do Metropolitano.

Arquitetura

Dinis Gomes, 1966
Paulo Brito da Silva, 1997

Arte

Maria Keil, 1966
Gracinda Candeias, 1997
José João Brito, 1997