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Arte
Picoas
Estação Restauradores: 25 de abril, às 11h, será encerrado o acesso norte (Av. da Liberdade), devido à Corrida da Liberdade e às comemorações do 25 de abril. Acesso será reaberto no fim das celebrações.

Estação Picoas

O padrão adotado por Maria Keil para o revestimento em azulejos, foi conseguido através da utilização de uma multiplicidade de planos, com variação da proporção e cor, em tons de azul, verde e branco.

Em 1994 a estação foi objeto de obras de remodelação e ampliação, inseridas no programa de beneficiação e ampliação da rede do Metropolitano. O Arq.º Diniz Gomes foi o autor do projeto arquitetónico, o artista plástico convidado foi Martins Correia.

Martins Correia fundamentou a sua criação artística numa homenagem às mulheres de Lisboa. Ao longo das plataformas surgem painéis com temas ligados à cidade, sua simbologia e história. As figuras típicas da cidade, as Mulheres de Trabalho – vendedeiras, peixeiras de canastra à cabeça, vultos negros estilizados, numa atitude que pretende acentuar a sua dignidade e elegância. A heráldica da cidade de Lisboa, a barca com os corvos, a bandeira negra e branca da cidade, colunas romanas, tudo isto nos aparece para melhor identificar o cariz desta representação plástica.

Também da autoria de Martins Correia foi colocada no átrio Norte acesso Nascente, num espaço dotado com encenação própria para melhor a realçar, uma estátua em bronze pintado que representa Pomona, deusa grega dos frutos e da abundância.

No átrio Sul, acesso da Rua Andrade Corvo, oferecida pelo Metropolitano de Paris (RATP) e inserida num programa de intercâmbio cultural entre redes de metropolitano, foi instalada uma peça de mobiliário urbano, conhecida por acesso Guimard. Estes acessos foram criados no início do século por Hector Guimard, grande nome da Arte Nova, para ornamentar as entradas do Metropolitano de Paris.

Esta é uma peça emblemática da Arte nos Metropolitanos e, quando surgiram, tiveram grande impacto na paisagem urbana parisiense. O estilo artístico em que foram construídas (a Arte Nova dava ainda os seus primeiros passos), não sendo conhecido da generalidade das pessoas, estas designavam-no por “Estilo Metro”. Hoje estas peças fazem parte integrante do património artístico parisiense, constituindo mesmo um “ex-libris” da cidade.

Arquitetura

Falcão e Cunha, 1959
Benoliel de Carvalho, 1982
Dinis Gomes, 1995

Arte

Maria Keil, 1959 e 1982
Martins Correia, 1995