Saldanha
O padrão do revestimento em azulejos consiste numa composição com base em retângulos a traço ocre sobre fundo branco ou azul com alguns apontamentos a traço negro. Atualmente estes revestimentos já não existem.
Em 1996 é sujeita a uma profunda remodelação, com projeto arquitetónico da autoria do Arq.º Paulo Brito da Silva, e intervenções plásticas de Jorge Vieira e Luís Filipe de Abreu.
A temática geral escolhida para a estação pelos dois artistas intervenientes, centra-se no desenvolvimento do tema – “as caraterísticas universais do Homem” – mais concretamente na componente – “o Homem em movimento”.
A intervenção plástica do escultor Jorge Vieira utiliza o mármore rosa da região de Borba como material para esculpir, aqueles que são por excelência, – “os instrumentos de trabalho do Homem” – ou seja, as mãos, os braços e a cabeça, que coloca nas paredes das zonas de circulação, corredores e escadarias.
Luís Filipe de Abreu opta por um trabalho em azulejo, desenvolvido dentro dos parâmetros da azulejaria tradicional. Ao longo dos cais de embarque, os temas: os quatro elementos, Terra, Água, Ar e Fogo, as estações do ano, momentos como o Encontro, a Despedida e a Espera. Os cinco sentidos, figuras de convite e motivos decorativos ao gosto barroco, surgem colocados em nichos.
A extensão da Linha Vermelha (Oriente), incluída no Plano de Expansão da Rede, que cruza a Linha Amarela (Gaivota) ao nível da estação Saldanha, determinou a remodelação da estação existente e a construção de uma segunda estação. A estação Saldanha ficou assim a constituir uma estação dupla, permitindo a correspondência entre as linhas Vermelha (Oriente) e Azul (Gaivota).
Em agosto de 2009, reabre totalmente remodelada a estação Saldanha I com projeto de Arquitectura a cargo do Arqt.º Paulo Brito da Silva e Arqt.ª Sofia Carrilho. A temática geral escolhida para a estação pelos dois artistas intervenientes – Jorge Vieira e Luís Filipe de Abreu -, centra-se no desenvolvimento do tema “As características universais do Homem”, mais concretamente na componente “o Homem em movimento”.
O escultor Jorge Vieira utiliza o mármore rosa da região de Borba como material para esculpir, aqueles que são por excelência, – “os instrumentos de trabalho do Homem” – ou seja, as mãos, os braços e a cabeça, que coloca nas paredes das zonas de circulação, corredores e escadarias.
Luís Filipe de Abreu opta por um trabalho em azulejo dentro dos parâmetros da azulejaria tradicional. Ao longo dos cais de embarque o artista desenvolve, através de painéis que imprimem força em cores e emoções, temáticas como os “quatro elementos – Terra, Água, Ar e Fogo -, as estações do ano, momentos de Encontro, de Despedida e de Espera, num percurso de diálogos e descobertas sensoriais à luz dos temas “Homem”, “Lugar” e “Tempo”.
Arquitetura
Falcão e Cunha, 1959
Benoliel de Carvalho, 1977
Paulo Brito da Silva, 1996 e 1997
Arte
Maria Keil, 1959 e 1977
Jorge Vieira, 1996 e 1997
Luis Filipe de Abreu, 1996 e 1997