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Os impactos da poluição atmosférica são uma preocupação constante para os quais ninguém pode ficar alheio pelas consequências que acarreta para tod@s.

Ciente disso, desde 2020, o Metro de Lisboa monitoriza a qualidade do ar das suas estações para controlar os seus efeitos, através de sondas que medem periodicamente os níveis de temperatura, humidade, dióxido de carbono, compostos orgânicos voláteis e partículas em suspensão PM2.5 e PM10. Clique aqui para uma breve explicação de cada parâmetro

A avaliação permanente de cerca de 150.000 medições dos níveis de qualidade do ar efetuadas diariamente permitem ao Metro tomar medidas para garantir bons níveis de qualidade do ar nas estações para os seus clientes e trabalhadores, e ao mesmo tempo reduzir os seus consumos de energia e os níveis de ruído de equipamentos existentes nas estações.

Acompanhe nesta página o índice de qualidade do ar, atualizado diariamente, que pretendemos que seja uma forma fácil e acessível de informar os nossos clientes sobre a qualidade do ar nas estações, de acordo com os índices de referência estabelecidos pela Agência Portuguesa do Ambiente e Organização Mundial da Saúde.

Índice global - Estações
Particulas em suspensão - PM 2.5
Particulas em suspensão - PM 10
Dióxido de Carbono
Compostos orgânicos volateis (COV)
Stress térmico

Partículas em suspensão PM2.5 e PM10

Partículas que podem originar de fontes naturais como incêndios florestais, erupções vulcânicas ou ação do vento sobre o solo e superfície aquáticas. Podem também ter origem em fontes antropogénicas, como a combustão, processos industriais, construção ou na agricultura. Estas partículas podem ser transportadas pelo vento a longas distâncias, podendo ser responsáveis por concentrações elevadas mesmo em locais distantes da sua fonte. A dimensão das partículas em suspensão pode variar significativamente e, quanto menor for o seu diâmetro, maior a probabilidade de entrar no sistema respiratório e maiores os efeitos negativos que podem causar. As partículas mais nocivas para a saúde humana são as que possuem um diâmetro inferior a 10 µm, designadas por PM10, pois podem entrar no sistema respiratório. Dentro das PM10 a fração com diâmetro inferior a 2,5 µm, designadas por PM2.5, consegue penetrar o sistema respiratório até ao nível alveolar interferindo no processo respiratório e acarretando risco grave para a saúde.

Dióxido de Carbono

Gás produzido naturalmente por animais durante a respiração e utilizado por plantas durante a fotossíntese. O dióxido de carbono constitui apenas 0,04% da atmosfera terrestre mas é responsável por 60% do efeito de estufa provocado pela intervenção humana, devido à queima de combustíveis fósseis, o que está diretamente relacionado com as alterações climáticas. O dióxido de carbono apenas em situações extremas poderá ser um problema para a saúde humana, mas os níveis de dióxido de carbono é um excelente indicador da qualidade de ar interior, bem como do potencial risco de transmissão de infeções respiratórias virais por via aérea em espaços fechados.

Compostos orgânicos voláteis

Os compostos orgânicos voláteis estão presentes em produtos de limpeza, tintas, colas, combustíveis, solventes, perfumes, mobiliário, e outros, sendo também produzido na natureza. Devido à sua elevada volatilidade estes compostos facilmente passam dos produtos para o ar que o rodeia. Os compostos orgânicos voláteis podem ter efeitos negativos muito variados que podem ir da incomodidade ou irritação e dificuldades respiratórias até efeitos mutagénicos e carcinogénicos.

Stress Térmico

Modelo que avalia as trocas de calor entre o ambiente térmico e o corpo humano, através da temperatura, humidade, radiação e vento, permitindo identificar situações de stress térmico que podem ter um impacto negativo na saúde da população mais vulnerável.