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História do Metro em 10 imagens

1948

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No dia 26 de janeiro são assinadas as escrituras de constituição da sociedade Metropolitano de Lisboa S.A.R.L. e de concessão à sociedade, da exclusividade do estudo técnico e económico do Metropolitano. Compareceram como outorgantes o Tenente-coronel Álvaro Salvação Barreto, na sua qualidade de Presidente da Câmara de Lisboa, o Prof.º Eng.º José Nascimento Ferreira Dias Júnior, na qualidade de primeiro Presidente do Metropolitano de Lisboa (ML) e o Eng.º Alexandre de Vasconcelos e Sá, também em representação do Conselho de Administração do ML.

Na imagem vemos um recorte do jornal República, de 27 de janeiro, a divulgar a composição do primeiro Conselho de Administração do ML.

1955

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Os trabalhos de construção do 1.º escalão do Metropolitano de Lisboa tiveram início a 7 de agosto.

As obras iniciaram quase em simultâneo em várias zonas da cidade: nas traseiras do pavilhão dos Desportos, numa área em frente ao cinema São Jorge, na Rotunda, em Sebastião e Sete Rios, sobre a presença observadora da população e dos órgãos de comunicação social da época.

Na fotografia vemos a construção das lajes do tecto da estação Rotunda (atualmente, Marquês de Pombal).

1959

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Quatro anos depois da início da construção das primeiras estações do Metro, em 29 de dezembro de 1959, o novo sistema de transporte foi inaugurado. A rede aberta ao público consistia numa linha em Y constituída por dois troços distintos, Sete Rios (atualmente, Jardim Zoológico) – Rotunda (atualmente, Marquês de Pombal) e Entre Campos – Rotunda (Marquês de Pombal), confluindo num troço comum, Rotunda (Marquês de Pombal) – Restauradores.

A inauguração oficial do Metro foi realizada com pompa e circunstância que lhe era devida e na presença de figuras do Estado e da Igreja.

Na imagem vemos o momento em que o Cardeal Cerejeira abençoa o Metropolitano de Lisboa no cais da estação Restauradores.

No dia seguinte à inauguração oficial, os lisboetas afluíram em massa ao Metro. A afluência foi tanta que em algumas estações teve de se cancelar temporariamente a venda de bilhetes.

1975

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A nacionalização do Metropolitano de Lisboa ocorre cerca de um ano depois do 25 de Abril, no cumprimento do Decreto de Lei n.º 280 – A/75 de 5 de junho que, entre outros considerandos, postulava a necessidade de restruturar todo o sistema de transportes colectivos urbano e suburbanos, tendo em conta que a maioria do Capital do Metropolitano de Lisboa S.A.R.L já pertencia ao Estado.

Em 1978, com a passagem do Metro a Empresa Pública, são publicados novos estatutos, e a empresa passa a denominar-se Metropolitano de Lisboa E.P.

1995

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Um dos acontecimentos mais importantes para o Metropolitano de Lisboa foi a desconexão do histórico “Y” da Rotunda e a abertura ao público da nova estação Rotunda II que marcou o início da exploração do Metro com duas linhas distintas: a linha Azul (na altura entre o Colégio Militar/Luz e o Campo Grande) e a linha Amarela entre o Campo Grande e a Rotunda.

A 15 de julho, por ocasião da inauguração da estação Rotunda II, estava desfeito definitivamente o Nó da Rotunda e a rede em Y em exploração desde 1959.

A antiga estação Rotunda (Linha Azul) foi sujeita a obra de remodelação e ampliação e passou a integrar as esculturas ainda presentes na estação de João Cutileiro. A nova estação passou a integrar as intervenções plásticas de Menez (que faleceu antes da inauguração) e de Charters de Almeida.

A imagem expõe um acto de grande simbolismo histórico para o Metro. O momento em que se conclui a escavação da ligação da estação Rotunda II à galeria da estação Rato.

1998

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Em abril de 1998 abre à exploração o troço Rossio – Baixa-Chiado – Cais do Sodré. A estação Baixa-Chiado é uma estação dupla, tendo nesta data aberto à exploração apenas a estação respeitante à linha Verde. A outra parte, pertencente à linha Azul, tem a sua abertura à exploração prevista para agosto de 1998, permitindo então a correspondência entre as linhas Azul e Verde.

Um mês depois abre à exploração a Linha Vermelha, também chamada de linha do Oriente, permitindo servir o grande evento Expo ‘98. Trata-se da primeira linha totalmente independente construída após a inauguração do Metro.

2004

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Entrada em exploração dos troços Campo Grande /Odivelas, na linha Amarela (27 de março) e Pontinha/Amadora Este, na linha Azul (15 de maio) do Metropolitano de Lisboa com cinco novas estações. Pela primeira vez o Metropolitano de Lisboa sai dos limites do concelho de Lisboa e entra no Concelho de Odivelas e Amadora, respetivamente.

2012

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Em pleno verão de 2012, Lisboa passou a contar com uma estação de Metro a servir o Aeroporto. A abertura desta estação fez parte da expansão da linha Vermelha desde o Oriente até ao Aeroporto, traduzindo-se na abertura de 3 novas estações: Encarnação, Moscavide e Aeroporto.

Na estação Aeroporto um conjunto de 50 figuras da autoria de António Antunes, conceituado cartoonista, constituem uma homenagem a várias figuras representativas da história moderna de Portugal, dando as boas vindas aos visitantes que por aí entram em Lisboa.

2020

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Apesar da pandemia, 2020 configura-se como um ano importante para a história do Metro na medida em  foram adjudicadas das empreitadas que dão corpo à Linha Circular, . Este prolongamento da rede que irá ligar o Rato ao Cais do Sodré e criar uma nova linha Verde, criando duas novas estações: Estrela e Santos. A linha Amarela ligará Odivelas a Telheiras.

2021

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Em 2021 o Metro dá início às obras de construção da Linha circular. A obra contempla várias frentes sendo visível na fotografia o Estaleiro Antigo Hospital Militar da Estrela, onde está a ser construída a nova estação Estrela.

A Linha circular  para além de servir áreas da cidade de Lisboa anteriormente não cobertas pelo Metropolitano de Lisboa, reforça, de uma forma expressiva, a oferta dos atuais e potenciais utilizadores de transporte coletivo que se deslocam entre Lisboa e Cascais, na margem Norte da Área Metropolitana de Lisboa, e entre Lisboa e Almada/Seixal/Montijo, por estes concelhos disporem de ligações diretas ferroviárias e fluviais ao Cais do Sodré. Este novo troço melhora a acessibilidade, a conectividade e promove a redução dos tempos de deslocação em transporte público.