Lumiar
O arquiteto coordenador, Dinis Gomes, referindo-se aos acabamentos em termos globais, destaca que “para além das superfícies verticais dos cais, átrios e circulações, revestidas a azulejo artístico, tudo se desenvolveu no âmbito de materiais já relativamente consagrados para casos semelhantes: calçada de vidraço nos cais, átrios e circulações e tetos pintados”.
Os Artistas Plásticos, António Moutinho, Marta Lima e Susete Rebelo, sublinham que os azulejos foram criados de forma a poderem “revestir toda a estação com uma espécie de pele, que respira, que é orgânica, que pulsa como os seres que nela transporta; que é no fundo, uma representação do fluxo do conjunto de indivíduos interligados no mesmo espaço-sistema, não deixando, ao mesmo tempo, de os personalizar nos seus micro – sistemas individuais e únicos”.
Para obter esse efeito, os artistas procuraram “criar, quer a nível visual, quer de toque, uma textura, uma cintilação de cor em dois níveis de profundidade, tendo isto resultado na conceção de um azulejo com relevo e com diferentes tipologias.”
Arquitetura
Dinis Gomes, 2004
Arte
António Moutinho, 2004
Marta Lima, 2004
Susete Rebelo, 2004