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Arte
Marquês de Pombal
Estação Restauradores: 25 de abril, às 11h, será encerrado o acesso norte (Av. da Liberdade), devido à Corrida da Liberdade e às comemorações do 25 de abril. Acesso será reaberto no fim das celebrações.

Marquês de Pombal

A estação Marquês de Pombal (antiga estação Rotunda) é uma das onze estações pertencentes à 1ª fase do 1º escalão da construção da rede do Metropolitano de Lisboa, abriu ao público em 1959 quando da inauguração da rede. Em termos arquitetónicos e artísticos seguiu o plano adotado para todas as estações desse escalão com a particularidade inerente ao facto de se tratar, à época, da única estação de correspondência da rede.

Quando da sua inauguração, a estação Marquês de Pombal constituía o entroncamento dos dois ramos do “Y”, Sete Rios-Marquês de Pombal e Entrecampos-Marquês de Pombal, com o troço comum Marquês de Pombal-Restauradores, que formavam a linha então existente. O projecto arquitetónico foi da autoria dos, Arq.º Keil do Amaral e Arq.º Falcão e Cunha. Em termos plásticos Maria Keil foi a autora dos revestimentos em azulejos.

Na estação Marquês de Pombal o revestimento desenvolve um motivo em espiral que lembra uma esfera armilar, as cores utilizadas foram o verde e o azul.

Em 1995, com a desconexão do entroncamento de vias aí existente, a estação sofre uma profunda alteração estrutural. A linha em “Y” é transformada em duas linhas autónomas possibilitando melhores desempenhos a nível de exploração. Foi construída uma nova estação para a linha Amarela. A antiga estação ficou a servir a linha Azul, o projeto arquitetónico para a sua remodelação é da autoria dos Arq.º José Santa Rita e Arq.º João Santa Rita.

Para a animação plástica deste enorme espaço foram convidados três artistas, o escultor João Cutileiro para a antiga estação, a pintora Menez para a nova e, para o espaço de ligação entre as duas estações, o escultor Charters de Almeida.

O Marquês de Pombal, figura carismática da nossa História com tão grande impacto no nosso imaginário coletivo e que dá nome ao local, constitui o mote principal das intervenções plásticas de Menez e João Cutileiro.

O escultor João Cutileiro colocou, no espaço que separa as duas linhas, a figura do Marquês de Pombal representado com o seu atributo mais identificativo, a exuberante cabeleira. Numa das mãos segura um rolo de papel, possivelmente os planos de reconstrução da cidade, ou os seus tão célebres decretos. As esculturas encontram-se sempre de costas para acentuar o caráter enigmático e misterioso desta controversa figura histórica, permitindo a quem se encontra no cais de embarque visualizar as esculturas como vultos recortados.

Arquitetura

Keil do Amaral e Falcão e Cunha. 1959
José Santa Rita e João Santa Rita, 1995

Arte

Maria Keil, 1959
João Cutileiro, 1995
Charters de Almeida, 1995