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Arte
Olaias
Estação Restauradores: 25 de abril, às 11h, será encerrado o acesso norte (Av. da Liberdade), devido à Corrida da Liberdade e às comemorações do 25 de abril. Acesso será reaberto no fim das celebrações.

Olaias

A estação é constituída por um átrio superior e pela nave dos cais, tendo como principal característica o fato de constituir um espaço extremamente elaborado ao qual uma forte e exuberante policromia confere uma ambiência especial. Em todo o conjunto os acabamentos foram alvo de grande atenção, tendo o próprio arquiteto contribuído com uma intervenção plástica constituída por dez candeeiros artísticos em metal e acrílico e uma escultura metálica localizada junto ao elevador panorâmico e que apresenta a forma de um peixe.

A topografia do local impôs contingências ao processo construtivo que originaram algumas singularidades arquitetónicas como, por exemplo, o enorme pé direito ao nível do cais que permitiu a implantação de uma monumental colunata. A saída do túnel da estação Olaias em direção à estação Oriente desemboca num viaduto sobre o Vale de Chelas. Este viaduto foi alvo de uma intervenção plástica da autoria de António Palolo. Para o revestimento exterior das guardas deste viaduto, o artista concebeu um conjunto de painéis decorativos em cores fortes e com a intenção de proporcionar uma leitura sequencial. Os painéis foram executados na Fábrica Viúva Lamego. Esta intervenção estética, para além de minorar o impacto ambiental, constitui mais um elemento enriquecedor da paisagem do local.

Contribuíram para enriquecer o espaço da estação quatro artistas plásticos:

Pedro Cabrita Reis cuja intervenção é constituída por uma escultura em chapa metálica pintada de preto e branco, denominada “Ascensão”, que se encontra patente no átrio, trata-se de uma escadaria que proporciona ao cliente do Metropolitano uma “subida simbólica”, num local onde convergem as próprias escadarias e escadas rolantes da estação.

Graça Pereira Coutinho concebeu para as quatro paredes de acesso aos cais, um revestimento em baixo-relevo numa textura arenosa representando marcas de mãos que simbolizam o movimento da passagem humana pelo local – a individualidade de cada um.

Pedro Calapez contribuiu com um painel cerâmico para o átrio. Este painel foi construído em duas espessuras, característica que permite uma leitura em relevo, nas próprias palavras do artista parecem “sair da parede”.

Rui Sanchez concebeu para um dos cais uma escultura em aço com um tratamento superficial que lhe confere um aspeto enferrujado. O autor pretendeu que este trabalho constituísse uma presença insólita, poderosa e ao mesmo tempo discreta, numa perfeita integração no ambiente podendo mesmo passar por mais um elemento estrutural.

Arquitetura

Tomás Taveira, 1998

Arte

António Palolo, 1998
Pedro Cabrita Reis, 1998
Graça Pereira Coutinho, 1998
Pedro Calapez, 1998
Rui Sanchez, 1998