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Arte
S. Sebastião
Dia 31 de dezembro: a estação Terreiro do Paço encerra às 17h00 e o acesso à estação da CP Restauradores às 22h00. Circulação de comboios entre as 06h30 do dia 31 de dezembro e 01h do dia 1 de janeiro. Reabertura às 06h30 de 1 de janeiro de 2026.
Linha Amarela: trabalhos de conservação da rede de drenagem. Alguns acessos e equipamentos mecânicos poderão ficar temporariamente fora de serviço.

S. Sebastião

Nesta estação Maria Keil, a partir de duas versões – uma direita e outra esquerda – de um motivo formado por arcos com curvaturas diferentes inscrito num único azulejo, constrói um padrão com uma forte dinâmica para a qual contribuem a alternância das formas esquerda e direita, das cores e da orientação.

De onde em onde, quatro azulejos convenientemente orientados formam um quadrado maior, revelando um motivo circular que quebra e modula o ritmo de base. As cores utilizadas são o branco e o beije’ o ocre e o verde.

Este revestimento foi levantado em 1977 aquando da construção do átrio Sul e da abertura de um novo acesso no átrio Norte, não tendo sido reposto após as referidas obras.

Em 2009, devido à construção de S. Sebastião II (linha Vermelha) foi necessário efetuar alterações ao projeto inicial de S. Sebastião I (linha Azul), tendo os acabamentos sido praticamente substituídos na sua totalidade por materiais idênticos aos que se iriam utilizar na futura estação S. Sebastião II. Foram adotados materiais que se consideram “neutros”, a fim de valorizar o trabalho plástico desenvolvido por Maria Keil, cujos painéis datam dos anos 90, tendo sido efetuada em S. Sebastião I, à luz deste projeto, uma reinterpretação da intervenção plástica que já existia.

Em S. Sebastião I (Linha Azul), Maria Keil evoca o local entre o Parque Eduardo VII e o Jardim Gulbenkian, trabalhando o tema da “Árvore”. Apresentando pela primeira vez painéis individuais, a artista procura um registo de azulejos padrão e, através da sua desmaterialização e acoplamento, desenha painéis integrados em geometrias de padrões representando árvores e criando uma atmosfera leve e fresca, relacionando-a espacialmente com o exterior. No cais e galerias laterais, utiliza motivos geométricos.

Arquitetura

Keil do Amaral, 1959
Dinis Gomes, 1977
Tiago Henriques, 2009

Arte

Maria Keil, 1959, 1977 e 2009