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Arte
S. Sebastião
Estação Saldanha I (linha Amarela): acesso poente do átrio sul encerrado, devido a trabalhos.

S. Sebastião

Nesta estação Maria Keil, a partir de duas versões – uma direita e outra esquerda – de um motivo formado por arcos com curvaturas diferentes inscrito num único azulejo, constrói um padrão com uma forte dinâmica para a qual contribuem a alternância das formas esquerda e direita, das cores e da orientação.

De onde em onde, quatro azulejos convenientemente orientados formam um quadrado maior, revelando um motivo circular que quebra e modula o ritmo de base. As cores utilizadas são o branco e o beije’ o ocre e o verde.

Este revestimento foi levantado em 1977 aquando da construção do átrio Sul e da abertura de um novo acesso no átrio Norte, não tendo sido reposto após as referidas obras.

Em 2009, devido à construção de S. Sebastião II (linha Vermelha) foi necessário efetuar alterações ao projeto inicial de S. Sebastião I (linha Azul), tendo os acabamentos sido praticamente substituídos na sua totalidade por materiais idênticos aos que se iriam utilizar na futura estação S. Sebastião II. Foram adotados materiais que se consideram “neutros”, a fim de valorizar o trabalho plástico desenvolvido por Maria Keil, cujos painéis datam dos anos 90, tendo sido efetuada em S. Sebastião I, à luz deste projeto, uma reinterpretação da intervenção plástica que já existia.

Em S. Sebastião I (Linha Azul), Maria Keil evoca o local entre o Parque Eduardo VII e o Jardim Gulbenkian, trabalhando o tema da “Árvore”. Apresentando pela primeira vez painéis individuais, a artista procura um registo de azulejos padrão e, através da sua desmaterialização e acoplamento, desenha painéis integrados em geometrias de padrões representando árvores e criando uma atmosfera leve e fresca, relacionando-a espacialmente com o exterior. No cais e galerias laterais, utiliza motivos geométricos.

Arquitetura

Keil do Amaral, 1959
Dinis Gomes, 1977
Tiago Henriques, 2009

Arte

Maria Keil, 1959, 1977 e 2009