S. Sebastião
Em S. Sebastião II (linha Vermelha) o desenho encontra-se associado aos percursos e a momentos que acontecem ao longo dos vários espaços, partindo do azulejo tradicional (14X14 cm) como módulo de várias matrizes. Maria Keil explora, nesta estação, possíveis transformações do azulejo, encontrando na luz, cores, formas e texturas, o diálogo com o público. Os momentos, os ritmos de partida, de chegada, o percurso e os compassos de espera, são assim descritos ao passageiro e não lhe passam, de forma alguma, despercebidos em todo o seu trajeto.
Com três novos tipos de azulejos em relevo, originando superfícies multifacetadas, onde predomina a cor branca, a artista consegue impor vários ritmos que são enfatizados pelo brilho emanado e a capacidade refletora (efeito cinético), que se afiguram uma das principais caraterísticas desta técnica. Segundo a pintora, num espaço subterrâneo e de betão o azulejo confere-lhe brilho e frescura e as pessoas sentem-no quando passam.
Arquitetura
Tiago Henriques, 2009
Arte
Maria Keil, 2009
Catarina Almada Negreiros, 2009
Rita Almada Negreiros, 2009