fbpx

Sobre as questões que têm sido levantadas no âmbito da intervenção em curso para a integração dos novos viadutos do Campo Grande, o Metropolitano de Lisboa esclarece o seguinte:

A alteração de circulação para 3 carruagens na linha Verde foi determinada pela necessidade de salvaguardar a distância de segurança em relação aos trabalhos que decorrem, nesta fase, na via-férrea, a poente da estação Campo Grande. Todavia o Metro está a desenvolver todos os esforços para repor a circulação de 6 carruagens na linha Verde, assim que as condições o permitam, antes do final dos trabalhos.

Para minimizar os constrangimentos na linha Verde, o Metropolitano de Lisboa aumentou o número de comboios em circulação nesta linha (passando de 9 para 12), procurando reduzir os tempos de espera. Não obstante, tem vindo a verificar-se um aumento no tempo de paragem dos comboios nas estações, para entrada e saída de passageiros, em particular na estação Campo Grande, situação que tem ocasionado atrasos cumulativos na circulação dos comboios. O Metropolitano de Lisboa está a monitorizar detalhadamente o movimento diário de passageiros nestas novas condições de operação, por forma a identificar e implementar soluções operacionais que permitam atenuar os impactos para os nossos clientes ao nível dos tempos de espera e de percurso.

O Metropolitano de Lisboa procurou, também, implementar várias soluções alternativas de transporte para colmatar as interrupções nas linhas Amarela e Verde, entre elas a possibilidade de contratação de serviços de transporte rodoviário para utilização exclusiva de clientes do Metro. Contudo, não foi possível encontrar uma solução que respondesse ao pretendido, dado que os próprios operadores rodoviários se encontram na sua capacidade máxima de oferta.

Face a estes constrangimentos, a Carris tem procurado reforçar, na medida das suas capacidades operacionais, as carreiras nos eixos mais afetados pelas interrupções em curso.

O Metropolitano de Lisboa continuará a monitorizar conjuntamente com os operadores rodoviários as possibilidades de disponibilização de alternativas mais eficazes, ciente porém de que qualquer serviço alternativo em modo rodoviário não constitui uma solução efetiva total, em substituição do serviço prestado pelo Metro.

As intervenções em curso obedecem a uma planificação de obra cujos prazos contratuais já foram otimizados até ao limite, pelo que qualquer outro planeamento dos trabalhos, para datas posteriores, colocaria em causa os fundos comunitários atribuídos, bem como penalizações financeiras para a empresa e para o Estado Português.

O Metropolitano de Lisboa reconhece e lamenta o potencial impacto que estes constrangimentos poderão causar nas rotinas diárias de quem vive, estuda e trabalha na zona de influência destas intervenções e pede a compreensão dos seus clientes na medida em que os mesmos são imprescindíveis para a execução dos trabalhos necessários à concretização do plano de expansão e modernização da rede.

O Metropolitano de Lisboa reitera que estas obras são essenciais para o desenvolvimento do seu Plano de Expansão e de Modernização, a inaugurar no final de 2024, que irá contribuir para a reorganização da mobilidade metropolitana, com um efetivo aumento do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição de utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos e o aumento da qualidade do serviço que o Metropolitano de Lisboa presta aos seus clientes.